Entrevista com Daniel Reis por Nossa Chima, a revista online do STG

O Seminário Teológico de Gramado, que acontece na base do TeachBeyond Brasil, anualmente realiza um Encontro de Pastores e Líderes. Nesse ano de 2022 recebeu Daniel Reis, pastor responsável pela área de aconselhamento na Igreja Batista Memorial em São Paulo. Confira abaixo o texto que foi para a revista online do STG, a Nosso Chima.

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Estivemos como Seminário conhecendo mais e ouvindo o Pr. Daniel Reis durante o final de semana de Encontro de Líderes e Pastores, aqui na instituição. Muitos de nós, jovens ou novos aqui na região, ainda não o conhecíamos e estávamos apenas com as informações gerais em mãos: há 50 anos casado com Maud Reis, com o mesmo tempo de ministério, a maior parte destes anos dedicados ao pastoreio. Hoje, um pastor experiente que cuida e trabalha com mentoria de líderes.

Mas, na verdade, ele já conhecia este lugar e muitas das pessoas que estavam aqui. Já tinha sido colega de trabalho de alguns, conselheiro de outros, parceiro de ministério. Com 74 anos, filhos e netos, já acumulou uma boa dose de vida — em uma dessas estradas conheceu a família Janz Team e o trabalho que desenvolviam aqui na Serra Gaúcha.

Chegou a atuar na diretoria do então Janz Team (hoje vinculado ao TeachBeyond Global), lecionou matérias para o Seminário e participou de muitas ações por aqui na época, quando também era pastor na Primeira Igreja Batista de Porto Alegre (Conde). Hoje, Daniel Reis serve na Igreja Batista Memorial como pastor.

A partir de algumas perguntas iniciais, gostaríamos de compartilhar com você a entrevista realizada nesse período.

Daniel, muito obrigada por aceitar nosso convite para essa entrevista. Temos ouvido bastante sobre liderança espiritual e ministério pastoral e queríamos saber como foi o seu processo decisório para seguir essa vocação!

Bom, meu pai era um homem muito habilidoso com a madeira. Nós tínhamos uma oficina com algumas máquinas e alguns funcionários. Os trabalhos que ele fazia eram muito bons e eu aprendi desde cedo a fazer peças de madeira com meu pai. Mas quando eu tinha 15 anos, meu pai teve um derrame cerebral e veio a óbito. Foi uma circunstância muito difícil, porque além do luto, tivemos que vender a oficina, despedir os funcionários e não ficamos com muitos recursos.

Nossa família teve que se virar muito cedo e todos nós trabalhávamos com o que podíamos. Foi exatamente nesse contexto que Deus me chamou para o ministério. Eu pensava: “Como vou para o ministério com a necessidade de ajudar minha mãe?”

Queria falar algo sobre a minha mãe, antes. Ela era uma mulher muito crente. Muito crente. Quando, no início da adolescência, tive alguns episódios de rebeldia infantil, lembro ela falando: “você pode voltar de noite a hora que quiser, só que enquanto você não voltar, eu vou estar ajoelhada na minha cama, orando por você.” Digo uma coisa para vocês: pouca coisa na vida é tão forte quanto a oração de uma mãe!

Voltando à nossa circunstância naquele momento na vida, mesmo com a fé muito forte em Deus, me surpreendi quando minha mãe disse sim para a ida ao seminário e me deu a maior força. Nós não tínhamos como pagar, mas ela confiava que Deus iria sustentar. E foi assim! Durante o tempo de seminário trabalhei bastante na marcenaria e lavei muita panela, mas não fiquei devendo nada!

Queria falar algo para vocês: é de enorme valor seguir o ministério com a bênção dos pais!

Quais são suas maiores inspirações em termos de ministério? Podem ser pessoas ou instituições.

A primeira instituição que me marcou foi a igreja local. A segunda foi a instituição Palavra da Vida, na questão sobre chamado e entrega. A terceira foi a missão que trabalhamos no alcance aos judeus, junto com a APEC (Aliança Pró-Evangelização de Crianças), o Janz Team (atual TeachBeyond Brasil) e a MEVA (Missão Evangélica da Amazônia).

Quanto a pessoas, Davi Kocks e sua esposa, que me acompanharam durante o seminário e me ensinaram muita coisa! Roberto Brennan, professor de missões judaicas, do qual sou amigo até hoje e a amizade se estendeu à nossa família. Outra grande influência foi o Dr. Shedd, uma grande influência acadêmica e depois de nos conhecermos mais, uma pessoa como um todo importante para mim. Muito gentil, respeitoso e atencioso. Por último, o Jaime Kemp!

Você se via trabalhando com mentoria para líderes? O que lhe despertou para essa necessidade?

Comecei a trabalhar com mentoria na Igreja Memorial com a equipe de tempo integral, que hoje são cerca de 35 pessoas.

Mas uma conferência me marcou, especialmente. Fui junto com outros líderes para uma conferência perto de Campinas em que John MacArthur falou muito sobre a necessidade de um colegiado de pastores, de como no Novo Testamento não se viam pastores trabalhando sozinhos. Ali fomos desafiados poderosamente a treinar líderes para assumir responsabilidades nesse sentido e com ele aprendi a investir na liderança local. Alguém precisa pastorear os pastores!

Então, quando fomos para São Paulo, já naquela época meu principal ministério era ser líder de grupos pequenos, e depois me dediquei mais à mentoria e à pregação.

Queria que você nos contasse uma coisa que traz “pés sujos” para a “terra santa” (referência ao tema do encontro), dentro do ministério pastoral.

Talvez o maior problema que os pastores enfrentam seja na interrelação com a igreja. A igreja acha que eles são os patrões dos pastores, e isso é errado. Os pastores não são empregados da igreja: eles são empregados de Deus a serviço da igreja, para exercer um ministério que vem de Deus.

Do lado do pastor, ele acha que é o dono da igreja, e não é. O dono da igreja é Jesus. Essa é uma luta de vaidade, de egocentrismo, do “meu rebanho”. O contrário que é verdade: você é que pertence àquela igreja, você não é o dono dela. A igreja é de Cristo e o pastor é de Cristo!

No seu acompanhamento de líderes, quais você observa que são as maiores diferenças de fazer liderança na nossa geração? (Dificuldades, ganhos, etc).

Eu olho hoje em dia para esta geração de pastores e vejo um conceito diferenciado de divisão de tarefas. Por exemplo: os casamentos estão mais perto do que a Bíblia ensina quanto ao compartilhamento de tarefas, mais que na minha época. Dividem dinheiro, projetos, tarefas. Nesse sentido, treinar liderança é mais fácil hoje em dia.

Vejo também que o conceito de liderança de hoje é mais diferente, mais suave, mais na ideia de influência. Na minha época era mais uma questão de guia, de pessoa que vai na frente. Hoje tem muito a ideia de delegar, de dividir tarefas. Mas treinar subordinados é fácil de fazer, agora treinar para ficar no seu lugar, é outra coisa!

“Delegar tarefas ou dividir poder?” — esse é um estudo que tenho. O primeiro é uma espécie de gerenciamento, de coisa que o homem faz. Mas o que Deus faz é formar líderes espirituais, com poder espiritual. Não é administrativo, não é relógio suíço. É preciso poder de Deus, do Espírito Santo! Treinamento espiritual.

Como você percebe que deve ser a preparação para o pastoreio?

Caráter, conhecimento e competência. Nessa ordem. Às vezes os seminários dão muita importância para o conhecimento… o ministério de mentoria, para mim, visa ao caráter, que é um projeto de vida. Mas o conhecimento também é muito importante! O pastor precisa aprender, estudar, adquirir novos conhecimentos para ensinar aos outros. Ele também precisa da competência para saber fazer. As 3 coisas precisam existir. Vai haver diferenças de um pastor para o outro, mas todos precisam buscar desenvolver as três áreas.

Em um colegiado de pastores, o pastor titular é um líder forte, com tendência a centralizar, mas que precisa dar espaço para você criar e crescer. Ele geralmente pede resultados, mas tem que dar espaço para isso acontecer também.

No seu relacionamento com líderes de diferentes contextos e faixas etárias, quais você diria que seriam os maiores perigos para alguém que está no ministério?

A principal tentação de um líder é ele trabalhar em função do sucesso. Não do frutificar, mas da fama, do crédito, do reconhecimento público. O sucesso não pode vir antes do coração e essa é uma grande dificuldade.

A outra é a amizade. Por que? Porque se você coloca suas convicções atreladas às amizades, você corre grandes perigos. Fica difícil repreender os amigos, fica difícil discordar deles. É um perigo.

Como fugir disso?

Ache alguém mais experiente, de confiança, com quem possa compartilhar. Outra forma é ler livros sobre o assunto.

Se você pudesse nos indicar alguns materiais (livros, filmes) que nos levam a refletir sobre liderança, quais seriam eles?

Filme: O advogado do diabo, porque mostra exatamente o que o diabo faz; é interessante para perceber como resistir às tentações.

Livros: Jenny Edwards — Os três reis; Phillip Yancey — Deus sabe que sofremos; Evelyn Christenson — Ganhando através da perda; Josh McDoweell — Mais que um carpinteiro; A mensagem — Eugene Peterson; O discípulo — Juan Carlos Ortiz; Oração — Edwin Orr; O cristianismo no banco dos réus — Collin Chapman

Autores em geral: C.S. Lewis, Max Lucado (devocional), John MacArthur, John Stott, Francis Schaeffer. Russell Shedd, Augustus Nicodemus, Hernandez Dias Lopes e C. I. Scofield (sobre escatologia).

Muito obrigada por este tempo compartilhando conosco! É um privilégio poder aprender com você!

Entrevista conduzida por Joyce Melo no dia 02 de setembro de 2022, na sede do TeachBeyond Brasil, em Gramado.

*O conteúdo deste texto é de responsabilidade de seu(s) autor(es) e colaboradores diretos e não reflete necessariamente a posição do TeachBeyond Brasil ou de sua equipe ministerial.

Thanks to Luiza Cristina Zagonel

Eu-igreja Caminhando na Cidade

Eu-igreja estava caminhando na cidade um dia desses. Coisa pouca, trivial, uma ida ao supermercado mais próximo.

Na volta, tomei o caminho que sempre faço, dessa vez pelo lado oposto da rua. Se eu pudesse contar o quanto sou observadora ou o quanto fui exercitada para olhar aquilo que é aparentemente comum, talvez você consiga imaginar o tamanho da minha surpresa ao perceber o Outro Lado — vou chamar assim. Uma simples mudança de hábito me permitiu enxergar os invisíveis dessa cidade: em meio a um bairro de classe média alta percebi, pela primeira vez, um terreno com três casas marginalizadas, de madeira simples, toscamente pintadas, cachorro vira-lata solto e roupas penduradas no varal público, dispostas aos olhos de quem quisesse ver.

Por que até aquele momento eu não quis ver? — comecei a pensar. Dei um nome técnico para minha miopia: condições de invisibilidade.

É técnico mas é real: o ambiente urbano se monta e se vende de tal forma que a mente vai certeira naquilo que deseja ver: grandes construções, uma nova pizzaria, luzes decorativas, anúncios de promoção por todos os lados. Pessoas? Sim, pessoas, mas pessoas que passam, que tiram fotos no meio da cidade turística, sorrisos de vendedores cansados que precisam trabalhar.

As condições de invisibilidade também falam de uma marginalização política e social, de necessidades básicas não atendidas e de um olhar respeitoso e digno que nem sempre é endereçado a todos, como bem lembrou Ralph Ellison. Da mesma forma, invisível é aquele que, sendo visto a partir de sua riqueza e glamour, não é percebido em essência, ser humano como todos, necessitado. Entre riqueza, pobreza, afastamento e profusão, muitas são as condições que nublam nosso olhar, tornando-o desapercebido.

Apesar da verdade do termo, não são as condições as únicas responsáveis pelo olhar desatento.

Eu-igreja, dependendo do que estiver fazendo, também escolho não olhar. Se não vejo, não preciso lidar com a informação-pedido que a visão me traz e posso continuar no mesmo caminho, confortável e sem tantos desafios. Posso não parar ao ver uma pessoa que chora, alguém que diz “tudo bem!” com um olhar desesperançoso ou uma situação que precisa de conserto perto de casa. E, vamos ser sinceros, às vezes escolho não ver porque não quero interferência externa no dia a dia ou porque me importar demais é algo que não consigo carregar.

Essa perspectiva interna des-cobre coisas ruins sobre mim (egoísmo, individualismo, falta de amor) e me faz ver que não é só o que vem de fora que corrompe a mirada: posso também desenvolver a apatia dentro de mim. De livre e espontânea vontade. Com o governo ajudando ou não. Com responsáveis externos ou não. Também sou cúmplice por não ver.

Quando sou Eu, vivo a partir dos desafios que o cotidiano traz, muitos e dinâmicos. Vivo com os limites de compreensão que fazem parte do contexto onde estou, ando por caminhos distintos e ajo a fim de alcançar determinados objetivos. Quando sou Igreja, vivo na comunidade local, participo das heranças de Deus dispostas ao corpo de Cristo e isso me transforma e faz crescer. Quando entendo que sou Eu-igreja caminhando pela cidade, posso fazer como Jesus, que enquanto percorria as cidades (agindo), via as pessoas (observando atentamente). Olhava as multidões e tinha compaixão delas.

A sensibilidade de Cristo é comovente. É pessoal, é atenta, é real. Jesus não estava alheio a nenhuma necessidade humana, tanto é que curava toda sorte de doenças e enfermidades, mas sua compaixão é despertada pela necessidade espiritual: eles estavam aflitos e exaustos como ovelhas sem pastor (Mateus 9.35-38). Ao olhar verdadeiramente a humanidade, nosso Senhor contempla as necessidades mais profundas e responde-as. Não há invisíveis, dispersos ou perdidos demais que Seu olhar não alcance.

Na condição de Eu-igreja, percebo que devo ser mais sensível espiritualmente àquilo e àqueles que estão ao meu redor. Na prática, isso significa que a oração que faço pelos que não conhecem a Cristo será preenchida por rostos e nomes, que é o fato de ser igreja que me fará ofertar, que o tempo que invisto será de qualidade. A visão de Cristo vai se tornando gradativamente mais Cristo em mim, andando pelo bairro onde moro.

A compaixão de Cristo também nos ensina a encaminhar as nossas necessidades e as dos outros ao endereço correto.

Na continuação do texto, Ele se dirige aos Seus discípulos e diz: roguem ao Senhor da seara. Depois de produzir em nós o olhar que comove, Ele nos ensina a orar a quem pode resolver a questão, afinal, a seara é de Deus, façamos nós a nossa parte ou não. Talvez Eu-igreja possa ser a resposta das orações que direciono a Deus, talvez seja eu a ajudar um vizinho e a falar do evangelho para o caixa do supermercado. Talvez seja Eu-igreja a clamar por uma situação que não irei resolver, mas que não ficou alheia ao meu olhar espiritual; está diante do Senhor. Ao rogar ao Senhor da seara, nenhuma questão é deixada de lado; pelo contrário, está onde deveria estar. Jesus sabe que esse movimento tira da igreja a autossuficiência e injeta amor genuíno pelo mundo em que vivemos.

Nosso Mestre diz que devemos rogar por mais trabalhadores, porque a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Provavelmente você tenha visitado esse trecho muitas vezes, da mesma forma que eu andei pela rua ao lado todas as semanas. Mas o convite de olhar pelo Outro Lado permanece pedindo uma mudança de perspectiva, de inclinação do coração: sou Eu-igreja que devo fazer missões, ser luz.

A nossa igreja local estará engajada em missões quando essa compreensão for forte o suficiente para nos incomodar a respeito das escolhas ordinárias que tomamos. Esse é o cerne da radicalidade que vê.

E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. (Mateus 9.35-38)


Texto originalmente publicado no blog do Seminário Teológico de Gramado
Texto: Joyce Melo
Revisão: Luiza Zagonel
Foto: Anna Shvets (@sh.vetss)

TeachBeyond Brasil cria centro de formação teológica

Mais uma vez inovando, a TeachBeyond Brasil – associação cristã internacional que, no Brasil, está localizada na Serra Gaúcha – surge com um novo modelo de educação teológica. Inaugurado neste ano em comemoração aos 50 anos de atuação da entidade no país, o Seminário Teológico de Gramado (STG) é um centro de formação educacional voltado para o estudo da Bíblia com uma visão contemporânea e contextualizada.

Localizado na sede do Janz Team, em Gramado, o STG possui três frentes de atuação:

  • Programa Residente: curso de teologia livre com duração de 1 até 3 anos de turno integral na sede do Janz Team, em Gramado;
  • Programa Modular:  curso de aperfeiçoamento bíblico com duração de até 1 ano em formato presencial. Realizado um sábado por mês na sede do Janz Team, em Gramado. Abaixo consta a lista de cursos programados para 2020:

Cursos Teológicos e Ministeriais
Conhecendo o Antigo Testamento
Como estudar e interpretar a Bíblia
Liderança cristã
Entendendo as doutrinas cristãs
Aconselhamento Bíblico
Conhecendo o Novo Testamento
Como ensinar e pregar a Bíblia
Discipulado cristão
Cristianismo e cultura
Educação cristã

  • Programa Na Sua Igreja: palestras e cursos teológicos e ministeriais que se adequam à realidade e às necessidades da igreja local. Abaixo consta a lista de cursos disponíveis para serem ministrados nas igrejas locais que tiverem interesse:

Cursos Teológicos
Como estudar e interpretar a Bíblia
Como ensinar e pregar a Bíblia
Conhecendo o Antigo Testamento
Conhecendo o Novo Testamento
Conhecendo a Vida de Cristo

Cursos Ministeriais
Liderança Cristã
Como construir uma filosofia ministerial
Discipulado cristão
Mordomia e planejamento cristão

Palestras
Conforme alinhamento com igrejas locais

Para saber mais sobre o Seminário Teológico de Gramado e sua grade de cursos, acesse www.teachbeyond.com.br/stg.

LiveBeyond está com inscrições abertas para turma 2020

Com o slogan “Uma revolução exterior que começa no interior”, muitos jovens brasileiros vão em busca de uma nova experiência de vida baseada no evangelho. O programa LiveBeyond, de iniciativa da TeachBeyond Brasil, proporciona que jovens vivam além do óbvio durante um ano.

O projeto apresenta duas propostas diferenciadas de cursos teológicos em formato de internato, nomeadas de Ministry e On Church. Até 24 de fevereiro, jovens cristãos podem realizar suas inscrições para o projeto.

No LiveBeyond, os alunos moram na sede da TeachBeyond Brasil, que fica em Gramado, na Serra Gaúcha. Durante o período, eles estudam conteúdos ligados à fé cristã, com diferentes ênfases e áreas de atuação, e praticam o que aprenderam em estágios, ações sociais e viagens missionárias.

O objetivo do programa é capacitar jovens líderes para que sejam influentes em suas comunidades. Por meio de experiências práticas e teóricas, os alunos conhecem mais sobre suas capacidades, dons e talentos, além de buscarem a transformação integral do mundo à medida que conhecem mais a Deus.

Para mais informações sobre os valores dos cursos e grade curricular, acesse teachbeyond.com.br/stg ou entre em contato pelo e-mail stg@teachbeyond.com.br. Inscrições podem ser realizadas diretamente aqui.

Programas

Ministry – Programa completo com duração de 1 ano no modelo de internato. A ênfase está em ministério por meio de aulas, estágios e viagens missionárias;

On Church – Adaptação do Ministry para os jovens que buscam continuar com a atuação dentro da igreja. O aluno possui aulas três dias por semana em Gramado e atua em sua igreja no resto do tempo.

Fique Ligado:

LiveBeyond – inscrições: até 24 de fevereiro
Valor: R$300, com 10% de desconto para pagamentos em dezembro
Link para inscrição: gaic.com.br/teachbeyond
Início das aulas: 29/02/2020
Local: Sede da TeachBeyond Brasil – Rua do Refúgio, 95 – Gramado, RS

Especialização: Docência no Ensino Religioso

O TeachBeyond Brasil, junto com o Instituto CREIA e o Instituto Semear promovem a Especialização Docência no Ensino Religioso da UNOESTE, com turmas em Caxias do Sul e Gramado. A pós-graduação visa a capacitar os educadores para atuarem na docência do Ensino Religioso nas escolas públicas e privadas do Brasil, respeitando a legislação e a diversidade religiosa e cultura de nosso país. 

Este curso habilita o profissional a exercer a profissão de professor de Ensino Religioso, oportunizando participação em concursos públicos ou ascensão no plano de carreira. Qualificando o desenvolvimento das atividades pedagógicas desta tão importante disciplina, observando a legislação e a BNCC.

 

Saiba mais: 

Início: Maio de 2019

Duração: 18 meses

Modalidade: híbrido (semipresencial)

Aulas presenciais: 1 encontro por mês

 

Objetivos:

– Formar e capacitar professores para lecionar Ensino Religioso em escolas Públicas

e Privadas aplicando os preceitos legais e curriculares da BNCC.

– Fornecer ferramentas teóricas e metodológicas para uma educação

transformadora, por meio dos princípios éticos e morais.

Visão: Contribuir para uma sociedade baseada em princípios.

 

Investimento:

Matrícula: R$ 239,00 (paga em dinheiro ou Parcelado em ate 3X no Cartão)

Mensalidade com desconto: R$ 239,00 (20 parcelas) ou R$ 199,15 (24 parcelas)

 

Mais informações pelo email didaque@teachbeyond.org ou pelo WhatsApp (54) 99926.2958

Confira o vídeo institucional do TeachBeyond Brasil