Como foi a Conferência para a América Latina?

A Conferência Regional para a América Latina aconteceu nos dias 1 a 5 de outubro, reunindo mais de 300 missionários do TeachBeyond em Canela, Rio Grande do Sul. Somando diferentes expectativas acerca do que Deus faria nesses dias, fomos logo lembrados que o esforço de preparação da equipe, as horas de viagem das delegações mais distantes e todos os sentimentos de (re) encontrarmos amados de tantos projetos de transformação, tudo isso era sobre uma pessoa e para ela: Jesus Cristo! Sentimos um gostinho do que significa crescer juntos a partir dos momentos de louvor quando cantávamos cada um no seu idioma de origem e também através dos grupos centrais, planejados para reunir pessoas em compartilhamento e oração.

Um HELP para a humildade

A perguntas foram breves, mas as respostas compartilham reflexões profundas para nós, como peregrinos nesta terra.

Convidamos para conhecer um pouco mais sobre o processo de revisão dos valores do TeachBeyond, através da participação e do olhar de Armando Castoldi, vice-presidente do TeachBeyond Brasil, e um dos representantes do País junto à assembleia-geral do Global.

  1. Como foi participar do processo de reformulação dos valores do TeachBeyond?

Faço parte, juntamente com o Marcos Reis, que é o nosso presidente do Comitê Global do TeachBeyond, onde o Brasil tem duas cadeiras.

Duas vezes por ano esse Comitê se reúne. Uma vez “on line” e outra presencial, em algum lugar diferente.

Em junho de 2019, foi no Canadá, e ali foi levantada a necessidade de fazermos uma revisão dos documentos fundamentais da organização, dentre os quais a declaração de missão, visão valores.

A ideia seria a de enxugar os textos e melhorar algumas definições, ajustando-as às mudanças que vinham acontecendo na organização, procurando reescrevê-los em uma linguagem que fosse mais compreensível aos diferentes contextos em que a missão acontece.

Dessa Comissão de Revisão, fizeram partes algumas pessoas diretamente envolvidas com a liderança Global, como o David Durance, Brian Belmont e o nosso querido Howard Dueck e, mais o Comitê Global, que é formado por  10 membros de 6 países diferentes (Brasil, República Democrática do Congo, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Canadá e África do Sul).

Em seguida ao nosso Encontro no Canadá, tivemos a pandemia do Covid-19 e foi nesse período, especialmente nos anos de 2020 e 2021 que realizamos essa tarefa, através de um texto base que foi sendo trabalhado no “Microsoft Teams” e em algumas reuniões “on line”.

  1. Quais são os nossos valores atualmente?

Tínhamos inicialmente nove (9) valores declarados: Fé, Integridade, Santidade, Amor pelas pessoas, Criatividade, Relevância cultural, Simpatia, Parceria com outros e Excelência em mordomia.  Participar dessa revisão foi uma experiência muito rica, pois todos esses conceitos foram exaustivamente esmiuçados,e isso me ajudou a compreender muito melhor quem somos, e também conhecer melhor o pensamento dos meus colegas.

À medida que trabalhávamos, parecia que essa lista iria aumentar, mas o alvo na verdade era outro. Foi assim que finalmente elegemos apenas quatro valores fundamentais: Humildade, Excelência, Amor e Parcerias. Em inglês, resultou no sugestivo acróstico, formando a palavra “HELP”: Humility, Excellence, Love, Partnerships. É realmente uma declaração suscinta, mas define com bastante clareza a essência daquilo que somos, ou pelo menos, temos o alvo de ser.

  1. Por que o valor da Humildade foi tão importante na sua fala? O que o levou a pensar nele?

Eu me empenhei particularmente por incorporar a humildade na nossa declaração de valores, pois entendo que a humildade foi a grande lição que Jesus nos deixou. Me impacta profundamente sempre que leio o texto de Filipenses 2.5-11: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou (…)”.

A humildade é a primeira bem-aventurança (Mt. 5.30), por ser talvez o maior desafio que temos que enfrentar para preservar a nossa integridade, pois ela toca diretamente na questão mais sensível da nossa espiritualidade, que é o nosso próprio ego.

Na minha caminhada de quase quarenta anos na obra de Deus, tenho visto Igrejas, ministérios e organizações passarem pelas mais diferentes crises. Todos os desafios normalmente são vencidos quando as pessoas são humildes e permitem que Deus lhes mostre o caminho, porém não há ambiente ou organização que resista a egos inflados.

  1. Pensando no futuro dos ministérios do TeachBeyond, como a humildade deve impactar as nossas escolhas missionais?

Nesse sentido vejo duas questões importantes:  Primeiro, porque tanto em termos individuais, quanto como organização, a humildade abre um leque imenso de possibilidades para servir em contextos e circunstâncias que exigem maior renúncia. É recorrente em nossos ministérios estar em falta de algo, sofrer pressões das mais diferentes naturezas, ser contestados e injustiçados até mesmo por aqueles a quem servimos.

A humildade nos permite ir e perseverar.

Segundo, porque não servimos sozinhos e, onde há uma equipe, os egos irão se manifestar e terão que se ajustar.  Por isso é de extrema importância que esse sugestivo “HELP”, que começa com a humildade, esteja sempre em nossos lábios, e inculcado em nosso coração, para nos lembrar constantemente que missão é servir, e servir, em essência, é “tirar a vestimenta de cima” e tomar a bacia e a toalha. (Jo. 13.4). Deus nos abençoe!

O AMOR À COMUNIDADE E AOS CAVALOS AJUDA A ESPALHAR O EVANGELHO NA ESPANHA

Quando a maioria das pessoas pensa em missões no exterior, elas têm uma imagem muito específica em mente. A maioria das pessoas até tem uma imagem específica do que significa fazer missões no exterior com o TeachBeyond: ficar em frente a uma turma cheia de alunos entusiasmados. Mas Deus nos chama para espalhar Sua palavra em todos os aspectos de nossas vidas, e dois membros do TeachBeyond na Espanha estão espalhando o Evangelho e trazendo cura para os necessitados por meio de nossos programas de educação informal.

Jorge e Ruth Torres são missionários do TeachBeyond servindo na Espanha. Jorge e Ruth servem por meio do Curso Alpha, que eles descrevem como “uma série de jantares semanais com um vídeo e perguntas para discussão destinadas a acolher ateus, agnósticos e pessoas de outras religiões. Os participantes podem fazer perguntas e compartilhar opiniões sem julgamento enquanto também ouvem uma apresentação do Evangelho e testemunhos.” Por meio deste programa, já viram descrentes se voltarem para Deus, e vários outros considerarem iniciar um relacionamento com Deus. O trabalho de Jorge também incluiu organizar voluntários de igrejas locais para alimentar mais de 40 pessoas e treinar líderes para ajudar a manter o programa, além de organizar um retiro de fim de semana centrado no Espírito Santo, acessível a famílias com crianças.

Ruth tem trabalhado em um ministério que usa cavalos como ferramenta de ensino e missões. Ela descreve o ministério como a oferta de algo diferente do tradicional para pessoas (muitas vezes crianças) que estão passando por uma crise ou situação difícil. Ruth explica que uma das maiores necessidades dessas crianças é construir relacionamentos saudáveis que incluam segurança e confiança. Os cavalos têm uma maneira única de se conectar com as crianças, pois também precisam se sentir seguros para se relacionar com as pessoas, e as pessoas feridas geralmente estão mais abertas a se relacionar com um animal do que a confiar em outra pessoa. Os cavalos são muito sensíveis à linguagem corporal de uma pessoa e podem até mostrar empatia por alguém que não está se sentindo bem. O ministério de Ruth oferece um ambiente onde Deus pode usar voluntários cristãos e cavalos para trazer cura e restauração para aqueles que precisam. O ministério de Ruth já trabalhou com crianças e mulheres resgatadas do tráfico humano e que puderam participar de suas sessões de terapia com cavalos.

Somos gratos pelo trabalho que Jorge e Ruth estão realizando e pelo lembrete de que o ministério pode assumir muitas formas a serviço da glória de Deus.

Texto original em https://www2.teachbeyond.org/article/love-of-community-and-horses-helps-spread-the-gospel-in-spain

Tradução: Luiza Zagonelx

Uma celebração mundial


TeachBeyond tem membros servindo em ministérios educacionais em mais de 70 países diferentes. E embora cada país tenha suas próprias línguas, culturas e histórias únicas, todos nós adoramos o mesmo Deus. Faltando apenas algumas semanas para o Natal, vejamos como o nascimento de Cristo é comemorado pelos membros do TeachBeyond em todo o mundo.

Na África do Sul, os membros do TeachBeyond iniciaram uma organização que ajuda a levar presentes e boa vontade aos membros atingidos pela pobreza de sua comunidade. A organização dá presentes de Natal para lares carentes e em conjunto com orfanatos locais. Este ano, a esperança deles é compartilhar uma ceia de Natal com o orfanato também.

Na Espanha, um membro me disse que o Natal é comemorado mais no nível comercial, embora a maioria das pessoas celebre os dias 24 e 25 com suas famílias. A maior celebração é em 6 de janeiro para o Dia dos Reis Magos. Até os espanhóis que não professam o catolicismo comemoram este dia, principalmente para as crianças, com desfiles e visitas de pessoas fantasiadas de 3 reis trazendo presentes.

No Brasil, árvores de Natal, presépios e guirlandas ocupam espaços nas casas e nas ruas. As igrejas piscam com luzes coloridas e piscantes. A comemoração do nascimento de Jesus é algo especial e muitas famílias recontam histórias bíblicas nessa data para seus filhos. Quando celebramos a ceia de Natal, logo após a troca de presentes, ainda na noite do dia 24. Como dezembro é o auge do verão, o clima natalino também é bem diferente! As crianças aguardam ansiosamente o momento da troca de presentes e, em algumas famílias, o “Amigo secreto” é algo muito tradicional. A partilha das refeições vai além do dia 24, e são muitas as famílias que se reúnem para almoçar no dia 25 de dezembro. Os pratos? O que sobrou da noite anterior, é claro! A comida típica natalina inclui panetone, arroz com passas, vinho, Chester e para sobremesa cada família tem seus pratos tradicionais.

O comunismo reinou na Albânia desde o final da Segunda Guerra Mundial até 1991. O regime estrito impôs o ateísmo e silenciou o Natal. Como tal, as tradições de Natal foram colocadas no Ano Novo. Não uma árvore de Natal, mas uma árvore de Ano Novo. Não Papai Noel, mas vovô ano novo. Presentes foram dados e uma grande refeição foi desfrutada, mas não na véspera de Natal, mas na véspera de Ano Novo. Foi apenas nos últimos 10 anos que essas tradições se estenderam lentamente para capturar o Natal também, mas não com nenhum pensamento sobre o nascimento de Cristo. Claro, isso é diferente nos lares cristãos, onde há uma tentativa de “recuperar” o Natal. Uma maneira de mostrar a importância de um feriado em detrimento de outro é quando o Bakllava é feito e servido. Os lares cristãos começam agora a servir esta sobremesa tão especial e tradicional no dia 25 de dezembro, enquanto aqueles que não seguem a Cristo ainda a guardam para o Ano Novo.

Nas Filipinas, o Natal é uma grande festa! Decorações e músicas de Natal começam a aparecer em primeiro de setembro e os aplausos duram até a Epifania. Shows e exibições de luzes em movimento aparecem em todos os lugares: em casas, postes de iluminação, sinais de trânsito, em shoppings e transporte público. A decoração mais comum é o Parol, que significa lanterna ou luz. Simboliza a estrela de Belém e é tradicionalmente feito de bambu e papel transparente aceso com uma vela. Embora existam muitas festas e comemorações, o dia 24 de dezembro, “Noche Buena”, costuma ser o maior de todos.

Não importa onde você esteja, TeachBeyond deseja a você um Feliz Natal. Que todos possamos celebrar a Glória do nascimento de Jesus e usar este feriado para trazer alegria ao mundo.

por David LeGault, Communicação TB Global
tradução Amanda Vanoni, Comunicação TB Brasil

Post original aqui

Como foi a 2º Pré-Conferência TeachBeyond para a América Latina?

Nos dias 3, 4 e 5 de novembro, aconteceu em nossa sede a 2ª Pré-Conferência TeachBeyond para a América Latina. Estiveram em Gramado/RS missionários de todas as regiões do Brasil, bem como líderes do TeachBeyond de diversos países da América Latina, além de membros do TeachBeyond Global.

Foram duas as principais atividades realizadas: o Treinamento de Liderança, com Matt Coe e Jennifer Rymer, e a Assembleia Geral do TeachBeyond Brasil, que contou com a presença de David Durance, o presidente do TeachBeyond Global.

Matt e Jennifer nos trouxeram diversos princípios e ferramentas úteis para o trabalho em equipes, com foco em líderes que trabalham com um grupo multicultural. Os períodos de palestras eram sempre intercalados com momentos de reflexão e discussão em pequenos grupos, o que auxilia no aprendizado e ainda fortalece os vínculos entre os presentes.

Entre os momentos de treinamento, os participantes tiveram também tempo de conhecer alguns pontos turísticos de Gramado e Canela. No tempo livre e durante as refeições, muitas amizades puderam ser desenvolvidas, e muitos sonhos a respeito daquilo que Deus pode fazer na América Latina, através do TeachBeyond, foram compartilhados.

Entre esses sonhos, está o Centro do TeachBeyond Global para a América Latina. A participação de David Durance na Assembleia Geral, compartilhando com membros e missionários a respeito disso, demonstrou o grande desejo das nossas lideranças de sempre caminharem junto de toda a equipe.

Agradecemos ao Senhor por tudo o que Ele fez nesses dias, por cada pessoa que esteve conosco, por cada abraço dado e por cada palavra de encorajamento ouvida. E esperamos, ansiosamente, por quando estaremos juntos novamente, com muitos outros que não puderam estar conosco nesses dias, na Conferência TeachBeyond América Latina, que ocorrerá em outubro do ano que vem.

Brilhando a luz de Deus no sudeste da Ásia

“Há um festival chamado Divali: um festival de luzes. O país inteiro está iluminado. As casas são decoradas. E para o nosso primeiro Diwali, nossa casa era a única que estava escura.”

R&R mudaram-se para o país anfitrião há 4 anos com grandes planos para o que eles realizariam, mas segundo eles, nenhum desses planos se concretizou. Embora cada um deles tivesse alguma conexão com seu novo lar, ainda havia desafios que eles não esperavam. Nas palavras deles, “tudo se desfez, mas de uma maneira boa, inclusive nós”. Embora R&R estejam em um caminho diferente do que imaginaram, isso não significa que eles não tenham sido bem-sucedidos. Dizem que a maior transformação foi neles mesmos. Eles precisavam ser diferentes para atender às necessidades das pessoas de lá.

Então aqui estavam eles, em seu primeiro Divali, com a única casa escura. “Eu disse: ‘por que não?’ Podemos iluminar nossa casa com algumas luzes boas. Então saí na manhã seguinte e comprei as melhores luzes da cidade!”

Embora Divali possa não ter significado muito para R&R, significou muito para as pessoas de sua nova comunidade. Eles decoraram sua casa na noite seguinte e, na manhã seguinte, uma mulher local veio falar com eles, confusa. Ela se perguntou como os cristãos poderiam celebrar este feriado quando afirmam seguir Jesus, e eles responderam a ela lendo João 8:12.

Quando Jesus falou novamente ao povo, ele disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

No país de R&R, há uma expectativa do que é um cristão e, como há tão poucos cristãos lá, é difícil superar os estereótipos. Ao ouvir sua comunidade e serem bons vizinhos, R&R derrubaram barreiras. Ao decorar sua casa com luzes, eles podiam compartilhar o Evangelho com uma mulher que não o tinha ouvido; orando antes de viajar de táxi, o motorista descobriu que gostava quando oravam por ele; participando de uma celebração Mehndi (colocando obras de arte temporárias na pele), R pôde colocar a história da Páscoa em seus braços e mãos, compartilhando-a com as mulheres locais pelos próximos sete dias.

Cada um de nós tem um plano para onde nossas vidas podem ir, e R&R não é diferente. Mas ao ouvir a Deus e se conectar com seus vizinhos, seu novo caminho lhes permitiu causar um impacto inesperado: iluminar a luz de Deus sobre pessoas que ainda não a viram.

Texto por David LeGault via site do TeachBeyond Global
https://www2.teachbeyond.org/article/shining-gods-light-in-southeast-asia
Tradução: Amanda Vanoni

Escola Bíblica de Férias em Rhode Island chega ao seu 4º ano com equipe de brasileiros realizando parte da programação em parceria com Primeira Igreja Batista de Narragansett

Neste último mês de Julho, Amanda, Lucas e Vicente Vanoni (missionários do Acamp-Serra) realizaram a VBS em Rhode Island. Aqui eles contam mais um pouquinho de como está sendo desenvolvido o trabalho por lá e como você pode se envolver!

Olá pessoal!

Voltamos as atividades aqui em Gramado no Acamp-Serra, com isso queremos contar resumidamente como foi nossa viagem nesses últimos tempos e como vimos a mão de Deus durante mais um ano de VBS!

Fomos para os EUA no dia 7 de Julho e, depois de uma viagem longa, fila de imigração mais longa ainda e um super trânsito de NY até Rhode Island, chegamos! Ficamos hospedados na casa do Peter e Diane Whitman, amigos que conhecemos já desde 2017. Nos primeiros 2 dias ficamos descansando e adaptando o Vicente ao novo horário, que não é muita diferença, porém a hora que o sol se põe e levanta faz toda a diferença pra quem esta saindo do inverno Gramadense e chegando no verão de lá.

Depois do descanso, começamos a trabalhar no planejamento diário da VBS, com materiais, atividades novas, compras, organização de grupos de crianças, treinamento para a equipe, organização da igreja… enfim! Foi um tempo muito bom, de bastante comunhão com o pessoal da igreja, de conhecer melhor as pessoas e a realidade mas também entender as necessidades deles e o motivo de continuar o projeto da VBS.

Quando falamos em VBS em Rhode Island, falamos do menor estado dos EUA. Um lugar muito bonito, mas que carrega o apelido de “cemitério de pastores”, ou seja, uma parte conhecida por ser muito fechado para o Evangelho, com igrejas que tem envelhecido rapidamente e onde crianças e jovens não tem frequentado igrejas, trazendo um afastamento de Deus ao natural. Sempre que vamos para a VBS percebemos que a facilidade de recursos é enorme, porém correndo pelo lado contrário, o recurso humano é bem restrito e pequeno.

A Brazilian VBS (como eles chamam desde 2017 quando começamos com um grupo de brasileiros lá) se tornou a maior VBS do estado, sendo uma das únicas que faz programação de dia todo (9 da manhã até 3 da tarde) e a única que faz programação de segunda a sexta. Outras igrejas tem, de forma geral, no máximo 3 dias de programação, sendo somente meio turno. Também é bom falar que a Primeira Igreja Batista de Narragansett levanta ao longo do ano todo o recurso para a VBS, ou seja, as crianças não tem gasto nenhum com nenhuma atividade e também com alimentação.

Neste ano 91 crianças se inscreveram e tivemos uma média de 75 crianças participando por dia. Este é um número que alegra muito o nosso coração!

Nosso tema foi “Game On”, trabalhamos com esportes, trabalho em equipe e principalmente sobre a coragem que os diferentes personagens bíblicos tiveram ao longo da história e como tudo isso aponta para Jesus!

São famílias que foram impactadas e que ouviram falar que existe um Criador interessado na vida delas!Os principais desafios agora, com a VBS consolidada é:

1º – Tentar engajar as famílias com a igreja ao longo do ano, para que se tenha uma continuidade;

2º – Acompanhar/discipular as crianças e jovens que ja tem na igreja e os que irão chegar. Para isso a igreja tem orado por pessoas que possam fazer esse trabalho também ao longo do ano;

3º – A continuidade de um grupo de jovens com aqueles que sempre se envolvem na VBS nos ajudando, porém não tem acompanhamento.

Sobre os jovens, é preciso aprofundar um pouco mais…

Em 2017, quando o primeiro grupo de brasileiros foi, haviam algumas crianças na igreja que foram acampantes durante a semana da VBS. Passados 5 anos, eles puderam fazer parte conosco da equipe que está sendo treinada lá. Assim como no Acamp-Serra em que temos os Kaléos, os adolescentes de Narragansett vem sendo parte das atividades, programa, mídia e etc. São os casos do Andrew e Taylor Whitman (netos do Peter e Diane), Jonathan e Rebecca Hanby, Lucy Ambrad, Andrew Convey e Ellinor Short. Eles são os adolescentes que participaram da VBS 2022 envolvidos em aprender como funciona a programação e as bases do programa.

Enfim, a VBS continua e já temos datas para o ano que vem e pedimos a Deus para que ele fortaleça a igreja de lá, levante pessoas para essas necessidades e para servirem junto conosco.

Você tem interesse em ir no próximo ano? Inscreva-se aqui!

Além disso, estamos pensando e planejando uma expansão para outro país/continente. Ore por isso e esteja com a gente, acompanhando o que tem rolado no Acamp-Serra e também na VBS através do @acampserra , @familiavanoni ou @brazilianvbs