Excelência: o nosso melhor para a Sua glória

(série valores)

Excelência é um conceito que evoca uma miríade de pensamentos e emoções. Talvez você tenha lembranças de se deliciar com o brilho de um trabalho bem feito ou de se sentir completamente frustrado porque nunca poderia agradar a um professor exigente.

Como educador e músico, lutei com esse conceito em muitas arenas da minha vida, assim como em minha sala de aula. O que é a excelência? É a mesma coisa para todos os professores, todos os alunos e todas as escolas em todas as situações? Como reconhecemos a excelência em nós mesmos, nos estudantes e nas instituições? Como educadores transformadores, como o conceito de excelência afeta o que e como ensinamos?

A origem da palavra ‘excelência’ vem do latin excellere, que carrega consigo a sensação de ir além ou superar. Mas estamos indo além do quê? Onde está o padrão que estamos tentando superar? O mundo, nossa formação pedagógica, a Bíblia — todos esses nos dão padrões e aspirações. O valor da excelência é fazer algo de acordo com a nossa melhor capacidade, e não para atingir um padrão específico. Como podemos saber o que é excelência? As nossas ações são “para a glória de Deus”, e não para a nossa fama e reputação ou a dos outros. Como pessoas que anseiam por transformação em nós mesmos e nos outros, buscamos em Deus o Seu padrão enquanto somos motivados pelo desejo de trazer-Lhe glória em tudo o que somos.

Parâmetros são frequentemente usad0s por educadores como uma ferramenta para comunicar expectativas de excelência. Como este artigo é para educadores, incluímos aqui um “Parecer Descritivo da Excelência”. Embora este seja um esforço irônico que não deve ser de fato usado com alunos ou professores, ele capta algumas das principais questões com as quais todos nós precisamos lidar ao considerarmos o que a excelência, como um valor central, significa em nossas salas de aula e vidas.

Satisfaz as expectativas

Não atende as expectativas

Orientação

Vê a excelência como uma ação, um esforço para o próximo nível ou uma melhoria contínua (1Ts 4:1).

Vê a excelência como um objetivo, resultando em estagnação, complacência e/ou orgulho.

Modelo

Usa Jesus Cristo como modelo (1Jo 2:6).

Concentra-se em modelos humanos, resultando em uma perspectiva distorcida.

Perspectiva

Vertical—vê a excelência como algo entre você e Deus, sem se comparar com os outros (Gl 6:4)

Horizontal—compara-se constantemente com outros, o que resulta em orgulho, desânimo e/ou estresse

Motivação

Procura a glória de Deus somente (1Co 10:31)

Anseia por atenção, prêmios, promoções e elogios.

Intensidade

Oferece o seu melhor esforço “como ao Senhor” (Cl 3:23)

Faz o que for necessário para receber o reconhecimento, independentemente das consequências para si ou para os outros.

OU

Faz apenas o esforço suficiente para obter o reconhecimento desejado.

OU

Diz “por que eu deveria tentar?”

Limites

Reconhece limitações humanas de tempo e espaço, fazendo o que é possível e deixando o resto para Deus (Pv 3: 5,6).

Tem obsessão por tarefas, gastando tempo e energia e ignorando a direção de Deus.

OU

Usa tempo mínimo necessário para a tarefa a fim de ter mais tempo para o lazer

Foco

Busca tanto demonstrações externas, quanto o desenvolvimento de caráter interno. (Gl 5: 22-23)

Preocupa-se mais em parecer inteligente ou talentoso do que em aprender ou crescer.

OU

Completamente focado na vida interior

Mentalidade

Demonstra uma mentalidade de crescimento, acreditando que o trabalho árduo desenvolve inteligência ou talento. (Rm 5:4)

Defende os rótulos de “inteligentes” ou “não talentosos” em vez de trabalhar para aprender e crescer, desenvolvendo o que Deus concedeu.

Equipado

Depende do poder de Deus através do Espírito Santo quando se depara com situações difíceis. (At 1:7-8)

Não confia em Deus.

Depende completamente do esforço próprio.

Então, como você avalia esses parâmetros? Como você avalia seus alunos? O primeiro atributo destaca que a excelência é um processo. O que parece ser excelente em um dado momento é diferente da excelência em outra situação. Um excelente relatório científico do segundo ano não é o mesmo que um feito por doutorando.

Nosso papel como educadores é sermos modelos e servirmos de inspiração para nossos educandos de como buscar a excelência como uma maneira de glorificar a Deus, nosso Pai. Tudo o que nós e os alunos fazem deve ser um ato de adoração que traz alegria ao nosso Pai Celestial.

Lynette Sorensen
Serviços de Formação de Professores
TeachBeyond Global

Traduzido por Raphael A. Haeuser

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